Lenine e seu Metal bem humorado
Este post, quebrando um jejum de 4 meses, é dedicado a dois amigos: ao Akira por ser o maior fã de Opeth que eu conheço e ao Soneca por fazer com que fosse possível minha ida a SP.
A banda de metal Opeth apareceu na minha vida nos idos de 2005 quando o mesmo Soneca aí de cima de envia uma música dos caras pelo MSN com a promessa de ser uma banda foda. Achei legal e tal mas, acho que, na época, a música não me emocionou tanto. Deveria estar em um outro momento musical na minha vida. A banda mostrava um cara que não conseguia se decidir entre cantar com voz limpa ou fazendo gutural na mesma música!
Em 2007, por sugestão do Akira, recém-chegado colega de trabalho, assiti ao DVD Lamentations e ouvi o CD Ghost Reveries. Este DVD mostrava, na sua primeira parte, o lado limpo da voz de Mikael Akerfeldt em uma apresentação ao vivo cantando as músicas do CD Damnation e, na segunda parte, toda a agressividade da banda ao executar as músicas do disco Deliverance. Nesse momento, já foi uma coisa mais impressionante. Também assisti ao DVD de documentário da banda o que, para mim, sempre é algo que me faz sentir mais próximo da banda e, de certa forma, facilita ouvir as músicas sabendo de onde elas estão saindo.
De uns tempos para cá, fui ouvindo cada vez mais. As gravações dos discos Roundhouse Tapes, Blackwater Park, Still Life e o próprio Ghost Reveries passaram a morar no meu MP3-player mas, mesmo assim, eu achava que algo ainda faltava ao som deles: um baterista mais agressivo! Eu sei que muitos fãs vão me xingar mas era o que eu achava! De qualquer forma, isso não mais importa pois, no disco mais recente, Watershed, esse problema foi magistralmente resolvido. O bizarro baterista "Axe" foi convocado. Ele que aparece no DVD Wacken Carnage do projeto paralelo de Akerfeldt chamado Bloodbath (recomendo fortemente para os ouvidos iniciados!) e não deixa pedra sobre pedra! O Watershed é um discaço do começo ao fim! Para mim, que conheço pouca coisa de Opeth, mostra muito do que é o som deles: uma grande mistura de levadas, mantendo um climão durante os cerca de 10 minutos de cada música. Você nunca sabe para onde vai a música, mas ao mesmo tempo, quando a música chega lá, você percebe que isso faz total sentido!
Voltemos ao dia 05/04/2009. Cheguei ao ponto de encontro da excursão às 7:35 do domingo, dia do show de SP. A horda de camisas pretas de bandas de metal acusou logo a exata localização. E eu, depois de anos indo a shows de metal de branco, estava também de preto, camisa velha de guerra do Metallica. Mas nesse caso, eu tinha desculpa: eu queria que meus co-excursionistas me identificassem como sendo um deles e não me deixassem para trás! A saída, que estava marcada para 8:00 foi, na verdade, às 8:45. E cheia de pequenos e médios atrasos foi também a viagem, que foi repleta de figuraças: do cara que não parava de falar (lembrando o Jay dos filmes do Kevin Smith) ao senhor de uns cerca de 60 anos de idade que foi acompanhar o filho.
Depois de longas horas de viagem, chegamos ao Santana Hall. A maior curiosidade sobre o local era que, após o show do Opeth, que estava marcado para começar às 19:00h, a casa receberia o show do... pasmem... Calcinha Preta!! Isso foi muito surreal!! A primeira coisa ao desembarcar do ônibus foi nos deparar com a longuíssima fila! Se esse show fosse no Rio, não teria nem 10 pessoas! Isso é verdade! Mas como ouvi dizer, um show de metal começa na fila, onde ficamos vendo o gosto musical alheio através das camisas. Nesse quesito, o público estava bem heterogêneo.
Ao entrar na casa, percebi que se tratava de um paralelepípedo (leia-se acúsatica ruim!) bem pequeno onde qualquer lugar que eu ficasse me permitiria ver o show de muuuito perto, o que é sempre bom! Passa um tempinho e começa o show de abertura cujo nome, por traumas passados, não falarei aqui. A banda era bem ruinzinha com músicas mal-resolvidas, apesar da boa vontade dos músicos. O mais legal dessa banda foi que ela meio que deu o tom do que seria a noite em termos de bom-humor. Ao entrar no palco, o vocalista falou: "nós e a outra banda de abertura, o Opeth, estamos honrados em abrir o show do Calcinha Preta!". No que todos responderam em coro com "Calcinha!! Calcinha!!". Por conta de atrasos, a banda não pôde apresentar seu show completo para não prejudicar o horário do prato principal. E nisso, eles foram exemplares e super-profissionais (ponto para eles!) não ficando lamentando a tirania imperialista das grandes bandas gringas sobre as bandas nacionais que estão começando ou algo do gênero.
Então, com um elegante atraso de 20 minutos, entram os suecos do Opeth e abrem o show com a segunda melhor música do disco Watershed: Heir Apparent. Não preciso nem dizer que foram muitíssimo bem recebidos pelos presentes que estavam agitando muito. Se não tinha ficado ainda bem claro que o show ia ser foda, eles, sem perder um segundo, já emendam com Ghost of Perdition. Essa música foi arrepiante desde os primeiros acordes.
E por aí foi um desfile de músicas de vários momentos da banda. Rolaram, fora de ordem, Leper Affinity, Hessian Peel, Closure, Credence, The Night and the Silent Water e o tempo regulamentar foi fechado com chave de ouro pela música que, na minha humilde opinião é a melhor de toda a história da banda: The Lotus Eater. Depois, no bis, houve uma certa discordância em meio ao público para ver que música pedir, mas eles acabaram fechando o show com Deliverance, que ficou, segundo conversas posteriores, na memória de todos os presentes. Estranhamente foi um show de 2 horas de duração, mas com apenas 10 músicas! O estranho é que as músicas já não parecem longas.
Mas o que mais me marcou nesse show foi toda a atitude deles. Primeiro eles são uma banda de um tipo de metal próximo do extremo, mas eles não são em nada parecidos com que se espera de uma banda assim. Todos os solos nas músicas são de uma melodia trabalhadíssima onde cada nota parece ser "a" nota e que eles não têm a menor necessidade de se esconder atrás de malabarismos virtuosos. Isso é uma coisa bem difícil, ainda mais considerando o contexto death metal/progressivo ao qual eles se propõem. Em segundo lugar, todas as músicas tem um clima super sombrio e que é facilmente identificável à imagem da banda. Isso é bastante realçado pelo belíssimo trabalho harmônico das guitarras / teclado / vocal limpo. Ao mesmo tempo, a voz suja de Mikael Akerfeldt é de uma qualidade única. Já vi vários videos no youtube de pessoas tentado, assumidamente, copiar seu estilo vocal.
Em terceiro lugar, mas não menos importante, eles, ao vivo, apresentaram uma atitude de total desprendimento à imagem de metaleiros. Uma prova disso foi que, ao ver todos fazendo o símbolo do metal, criado supostamente por Dio, ele disse, naquela sua voz de locutor de rádio que lhe é tão peculiar ao falar com o público, que isso era coisa do passado e que a banda adotou um novo símbolo, chamado The Hook. Como se dissessem: "não queremos ser como as outras bandas de metal. Queremos ser nós mesmos!". O engraçado foi ver todos os presentes fazendo o tal símbolo.
E além disso, o bom humor imperava. Antes de mais nada, ele entrou no palco vestindo uma camisa com a foto do Conan, o Bárbaro! Sim! O Governator! Depois, quando a galera gritou em coro "Conan, Conan", ele explicou que esse na verdade era o pior filme que ele já tinha visto e que só veio com essa camisa pois achava o personagem musculoso e sexy! Sempre que alguém apontava uma máquina, Mikael parava e dava tchauzinho para câmera com um sorriso mais mongo do mundo. Houve um momento em que jogaram uma camisa do Brasil no palco com o nome da filha dele impressa: Melinda. Ele agradeceu imensamente e explicou que sua filha estava começando a jogar futebol e também contou sobre como ele também havia jogado em sua adolescência. Que metaleiro iria parar um show para falar sobre os hábitos esportivos de sua filhinha?? Muito maneiro!
No fim do show, na apresentação da banda, ele ainda zuou os metal-gods da vida quando se descreveu, antes de se apresentar sob a alcunha de "Zico" Akerfeldt, como "vocalista, guitarrista, compositor de todas as músicas, um gênio, possuidor de estrelas sobre sua cabeça" e que "seu ego precisava de muitos aplausos"! E, para a última música, ainda, encarnou sarcasticamente algum metal-god pedindo para que o pessoal agitasse tudo que podia!
Conclusão: show muito foda! Faltaram músicas, claro! Mas eu não quero ser o fã que fala que faltaram músicas. Dito isso, não faltou nenhuma música!
A banda de metal Opeth apareceu na minha vida nos idos de 2005 quando o mesmo Soneca aí de cima de envia uma música dos caras pelo MSN com a promessa de ser uma banda foda. Achei legal e tal mas, acho que, na época, a música não me emocionou tanto. Deveria estar em um outro momento musical na minha vida. A banda mostrava um cara que não conseguia se decidir entre cantar com voz limpa ou fazendo gutural na mesma música!
Em 2007, por sugestão do Akira, recém-chegado colega de trabalho, assiti ao DVD Lamentations e ouvi o CD Ghost Reveries. Este DVD mostrava, na sua primeira parte, o lado limpo da voz de Mikael Akerfeldt em uma apresentação ao vivo cantando as músicas do CD Damnation e, na segunda parte, toda a agressividade da banda ao executar as músicas do disco Deliverance. Nesse momento, já foi uma coisa mais impressionante. Também assisti ao DVD de documentário da banda o que, para mim, sempre é algo que me faz sentir mais próximo da banda e, de certa forma, facilita ouvir as músicas sabendo de onde elas estão saindo.
De uns tempos para cá, fui ouvindo cada vez mais. As gravações dos discos Roundhouse Tapes, Blackwater Park, Still Life e o próprio Ghost Reveries passaram a morar no meu MP3-player mas, mesmo assim, eu achava que algo ainda faltava ao som deles: um baterista mais agressivo! Eu sei que muitos fãs vão me xingar mas era o que eu achava! De qualquer forma, isso não mais importa pois, no disco mais recente, Watershed, esse problema foi magistralmente resolvido. O bizarro baterista "Axe" foi convocado. Ele que aparece no DVD Wacken Carnage do projeto paralelo de Akerfeldt chamado Bloodbath (recomendo fortemente para os ouvidos iniciados!) e não deixa pedra sobre pedra! O Watershed é um discaço do começo ao fim! Para mim, que conheço pouca coisa de Opeth, mostra muito do que é o som deles: uma grande mistura de levadas, mantendo um climão durante os cerca de 10 minutos de cada música. Você nunca sabe para onde vai a música, mas ao mesmo tempo, quando a música chega lá, você percebe que isso faz total sentido!
Voltemos ao dia 05/04/2009. Cheguei ao ponto de encontro da excursão às 7:35 do domingo, dia do show de SP. A horda de camisas pretas de bandas de metal acusou logo a exata localização. E eu, depois de anos indo a shows de metal de branco, estava também de preto, camisa velha de guerra do Metallica. Mas nesse caso, eu tinha desculpa: eu queria que meus co-excursionistas me identificassem como sendo um deles e não me deixassem para trás! A saída, que estava marcada para 8:00 foi, na verdade, às 8:45. E cheia de pequenos e médios atrasos foi também a viagem, que foi repleta de figuraças: do cara que não parava de falar (lembrando o Jay dos filmes do Kevin Smith) ao senhor de uns cerca de 60 anos de idade que foi acompanhar o filho.
Depois de longas horas de viagem, chegamos ao Santana Hall. A maior curiosidade sobre o local era que, após o show do Opeth, que estava marcado para começar às 19:00h, a casa receberia o show do... pasmem... Calcinha Preta!! Isso foi muito surreal!! A primeira coisa ao desembarcar do ônibus foi nos deparar com a longuíssima fila! Se esse show fosse no Rio, não teria nem 10 pessoas! Isso é verdade! Mas como ouvi dizer, um show de metal começa na fila, onde ficamos vendo o gosto musical alheio através das camisas. Nesse quesito, o público estava bem heterogêneo.
Ao entrar na casa, percebi que se tratava de um paralelepípedo (leia-se acúsatica ruim!) bem pequeno onde qualquer lugar que eu ficasse me permitiria ver o show de muuuito perto, o que é sempre bom! Passa um tempinho e começa o show de abertura cujo nome, por traumas passados, não falarei aqui. A banda era bem ruinzinha com músicas mal-resolvidas, apesar da boa vontade dos músicos. O mais legal dessa banda foi que ela meio que deu o tom do que seria a noite em termos de bom-humor. Ao entrar no palco, o vocalista falou: "nós e a outra banda de abertura, o Opeth, estamos honrados em abrir o show do Calcinha Preta!". No que todos responderam em coro com "Calcinha!! Calcinha!!". Por conta de atrasos, a banda não pôde apresentar seu show completo para não prejudicar o horário do prato principal. E nisso, eles foram exemplares e super-profissionais (ponto para eles!) não ficando lamentando a tirania imperialista das grandes bandas gringas sobre as bandas nacionais que estão começando ou algo do gênero.
Então, com um elegante atraso de 20 minutos, entram os suecos do Opeth e abrem o show com a segunda melhor música do disco Watershed: Heir Apparent. Não preciso nem dizer que foram muitíssimo bem recebidos pelos presentes que estavam agitando muito. Se não tinha ficado ainda bem claro que o show ia ser foda, eles, sem perder um segundo, já emendam com Ghost of Perdition. Essa música foi arrepiante desde os primeiros acordes.
E por aí foi um desfile de músicas de vários momentos da banda. Rolaram, fora de ordem, Leper Affinity, Hessian Peel, Closure, Credence, The Night and the Silent Water e o tempo regulamentar foi fechado com chave de ouro pela música que, na minha humilde opinião é a melhor de toda a história da banda: The Lotus Eater. Depois, no bis, houve uma certa discordância em meio ao público para ver que música pedir, mas eles acabaram fechando o show com Deliverance, que ficou, segundo conversas posteriores, na memória de todos os presentes. Estranhamente foi um show de 2 horas de duração, mas com apenas 10 músicas! O estranho é que as músicas já não parecem longas.
Mas o que mais me marcou nesse show foi toda a atitude deles. Primeiro eles são uma banda de um tipo de metal próximo do extremo, mas eles não são em nada parecidos com que se espera de uma banda assim. Todos os solos nas músicas são de uma melodia trabalhadíssima onde cada nota parece ser "a" nota e que eles não têm a menor necessidade de se esconder atrás de malabarismos virtuosos. Isso é uma coisa bem difícil, ainda mais considerando o contexto death metal/progressivo ao qual eles se propõem. Em segundo lugar, todas as músicas tem um clima super sombrio e que é facilmente identificável à imagem da banda. Isso é bastante realçado pelo belíssimo trabalho harmônico das guitarras / teclado / vocal limpo. Ao mesmo tempo, a voz suja de Mikael Akerfeldt é de uma qualidade única. Já vi vários videos no youtube de pessoas tentado, assumidamente, copiar seu estilo vocal.
Em terceiro lugar, mas não menos importante, eles, ao vivo, apresentaram uma atitude de total desprendimento à imagem de metaleiros. Uma prova disso foi que, ao ver todos fazendo o símbolo do metal, criado supostamente por Dio, ele disse, naquela sua voz de locutor de rádio que lhe é tão peculiar ao falar com o público, que isso era coisa do passado e que a banda adotou um novo símbolo, chamado The Hook. Como se dissessem: "não queremos ser como as outras bandas de metal. Queremos ser nós mesmos!". O engraçado foi ver todos os presentes fazendo o tal símbolo.
E além disso, o bom humor imperava. Antes de mais nada, ele entrou no palco vestindo uma camisa com a foto do Conan, o Bárbaro! Sim! O Governator! Depois, quando a galera gritou em coro "Conan, Conan", ele explicou que esse na verdade era o pior filme que ele já tinha visto e que só veio com essa camisa pois achava o personagem musculoso e sexy! Sempre que alguém apontava uma máquina, Mikael parava e dava tchauzinho para câmera com um sorriso mais mongo do mundo. Houve um momento em que jogaram uma camisa do Brasil no palco com o nome da filha dele impressa: Melinda. Ele agradeceu imensamente e explicou que sua filha estava começando a jogar futebol e também contou sobre como ele também havia jogado em sua adolescência. Que metaleiro iria parar um show para falar sobre os hábitos esportivos de sua filhinha?? Muito maneiro!
No fim do show, na apresentação da banda, ele ainda zuou os metal-gods da vida quando se descreveu, antes de se apresentar sob a alcunha de "Zico" Akerfeldt, como "vocalista, guitarrista, compositor de todas as músicas, um gênio, possuidor de estrelas sobre sua cabeça" e que "seu ego precisava de muitos aplausos"! E, para a última música, ainda, encarnou sarcasticamente algum metal-god pedindo para que o pessoal agitasse tudo que podia!
Conclusão: show muito foda! Faltaram músicas, claro! Mas eu não quero ser o fã que fala que faltaram músicas. Dito isso, não faltou nenhuma música!
4 Comments:
Grande Diniz!
Antes de mais nada, valeu pela resenha. Deve ter sido um showzaço, ainda mais com músicas como Heir apparent, Deliverance, The lotus eater, The leper affinity e Godhead's lament (pqp!).
Só pra não perder aquele velho e saudável hábito da discordância (que já ajudou a passar o tempo em muita aula tediosa), o baterista antigo, Martin Lopez, era bem mais foda que o atual (que é mais metalzão, mas bem menos interessante) e com certeza um dos motivos pelos quais eu viciei em Opeth em primeiro lugar.
Ah, e The lotus eater com certeza não é a melhor música deles! Mas ela é bem melhor que The grand conjuration!
Mas essas discussões idiotas tão me dando mesmo é uma saudade daqueles tempos em que eu me descambava pra São Paulo até pra ver show de Hammerfall... dessa vez valia com certeza a viagem, mas não deu. De qualquer jeito, ainda vamos ter muitos shows pela frente.
Espero que tenha aproveitado muito lá com o ingresso.
Nos vemos no Kiss!
Caraivéi, que inveja de você!!! Botei aqui o Watershed pra tocar enquanto lia sua resenha. Ontem um amigo do Rio me ligou pra falar do show, quase chorei quando ele disse que tocaram Hessian Peel (que reputo ser a melhor música desse álbum). Ai ai ai, mas você sabe que faltei por um motivo deveras superior - e essa minha nova jornada vai me levar ao Wacken no futuro, com certeza, quiçá com sua companhia... temos que organizar isso, cara! Projeto Wacken 2010! Até lá, vou ficar chupando dedo assistindo aos DVDs Lamentations e Roundhouse Tapes. E ao Wacken Carnage também, por que não? Grande abraço!!!
E obrigado pela dedicatória! Se eu não fosse um cara troo, que faz o "hook" com a mão desde garotinho, teria derramado algumas lágrimas sobre meu machado ensanguentado.
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