A Barcaça
Pra quem anda na barcaça
Tudo, tudo passa
Só o tempo não
Antes de mais nada, decidi mudar a forma pela qual as coisas estão sendo ditas aqui. Como eu sempre escrevi demais em cada post, eu acabo por demorar muito entre as postagens. Por isso, decidi tentar escrever menos e com mais freqüência. Já sei que tem pessoas que caíram da cadeira de tanto rir ao ler a última frase. Mas podem acreditar!
Já faz cerca de um mês e meio que estou no curso de formação da Petrobras. Muita gente me pergunta "e aí? como está lá na Petrobras?". Eu sempre respondo que ainda estou no curso e que demora de 10 meses para sabermos onde e com o que iremos trabalhar. Isso é parte do que eu quis passar com a frase do início do post. Eu estou num clima de total falta de direção (em termos profissionais). Essa espera tá me deixando cada dia mais tenso.
E enquanto isso, tenho que ter aula de 8h às 17h. E os cursos meio que têm tido seus altos e baixos. Alguns muito bons e outros que deixam muito a desejar. Tive uma aula recentemente onde eu perguntei por que tal sistema era construído daquela forma. E, bem quando eu esperava uma resposta aos moldes do que eu estava acostumado na faculdade (bem teoricamente fundamentada), o cara me manda um "ah, porque se não fizer assim, não funciona". Em outros tempos, eu teria armado um certo barraco. Mas já cansei de lutar contra "essa correnteza". Teve outra aula, na qual eu lutava (em clara desvantagem) contra o sono. Num dos momentos de fraqueza de meu oponente, eu olhei pro quadro e vi uma equação que apresentava as letras P e Q. Daí se deu o seguinte diálogo entre eu (sic) e o professor:
- Esse P é potência?
- É sim.
- Esse Q é calor?
- Sim.
Nota-se que eu estava totalmente fora de órbita. Lembrando das aulas de física, eu, ainda coçando o olho, reclamei:
- Então tá errado! Você tá misturando energia com potência, que é a taxa de variação de energia.
- Ah! Tudo a mesma coisa! Entenda essa potência como se fosse energia também.
Eu, dessa última resposta, entendi "ah! pode voltar a dormir e quem sabe você não vai desaprender o pouco que sabia". Eu tenho assistido a aulas nas quais, se fossem apresentações de trabalho lá da faculdade, eu chegava a ouvir meus professores criticando: "FRACO!". Tem apostilas que se fossem trabalhos lá da faculdade, voltariam sangrentos de tanta caneta vermelha. E sabe o que é mais surpreendente? Ninguém está nem aí! Isso porque cada professor que me dá aula lá é o supra-sumo do assunto! E não tem nem como argumentar.
Além disso, as provas demoram séculos para serem corrigidas. E olha que são, em sua grande maioria, de múltipla escolha. Tem prova que, mesmo sendo só de marcar "X" teve que ir pra a Bahia pra ser corrigida. Vai entender! Ironicamente, uma das duas únicas provas que foram corrigidas até agora tinha algumas questões discursivas. E só para fazer justiça, essas duas matérias tiveram professores muitíssimo bons!
Fora isso tudo, devo dizer que uma das coisa boas dessa época que estou vivendo é poder conviver de novo com meus amigos de faculdade. Parece até reunião da turma. É muito bom poder encontrar com Maurício, Ygor, Java e Leo nos coffee breaks e almoços. Lembrando também que o Mauricinho também já entrou na primeira turma. O Michel e o Massa fizeram o concurso da semana passada. Seria legal reunir mais gente. Será que a Tensão Total vai se reunir novamente? Eu lembro de uma conversa que tive com o Mauricio no dia da nossa formatura: "poxa, para mim, o ideal, profissionalmente, seria trabalhar com o pessoal lá da nossa turma!". Quem sabe isso não acaba acontecendo?
PS: quanto a escrever menos, eu disse que eu ia tentar... :P
4 Comments:
É "entre MIM e o professor", Pilife!
"Anonymous"... hahahahaha...
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hehehehehehe
Isso de escrever menos você ainda precisa exercitar.
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