Os bardos no Rio
Fazia um bom tempo que eu não ia a um show internacional de metal. Até pensei: ah, fui no Dream Theater em dezembro, ou seja, há alguns meses... certo? Errado! Foi em dezembro de 2005!! Tem muito tempo!
Anyway... eu já tinha ido ao show do Blind Guardian, vulgo BG, em 2002 e eles agora estão de volta ao Rio por ocasião da tour do disco novo, A Twist in the Myth. E hoje foi o show no Vivo Rio, nova casa de show da cidade. Ô lugarzinho ruim pra se construir uma casa de shows! Estacionei o carro no subterrâneo da Cinelândia e atravessei algumas pistas pra chegar até lá. Eu, pra variar, de branco... Lá estava reunida a nação metal carioca. 99% de homens. 99% de preto. 99% com camisas de bandas de metal. 99% com camisas do BG, 90% de (pré)adolescentes.
Aí eu começo a lembrar porque eu sou da comunidade "Amo metal mas odeio metaleiros". Antes de começar o show, alguns videos eram exibidos no telão. Se passava algum video de metal, todas aquelas criaturas começavam a urrar e fazer o símbolo do metal com a mão. Se passava qualquer outra coisa, eles também urravam mas agora mostrando o dedo médio pro coitado do telão. Eu juro! Eu nunca fui assim!
Mas vamos ao que interessa. O show tava marcado pras 20 horas. Às 20:10, começa a famosa entrada de War of Wrath: The field is lost! Everything is lost! Essa foi devidamente emendada na obrigatória Into the Storm. Muito maneiro! Acabando essa música, Hansi já fala "welcome to the show!" Daí já sabia o que vinha: "Welcome to Dying". Porradinha... A essa, seguiram as clássicas Nightfall e I'm Alive.
Então surgiram as músicas novas. Não sei os nomes. Uma eu achei bem estranha, apesar de ter uma certa essência de BG. Teve outra que foi bem legal. Pesadona e com uma pegada bem legal. Mas não sei o nome. Teve também uma baladinha celta bem legal.
Outras músicas do show foram: Mordred's Song, Bright Eyes, Valhalla (com direito a corinho interminável igual do DVD), e a primera parte do show termina com a épica And Then There Was Silence. O bis contou com Imaginations from the other side, The Bard Song (in the Forest) e a figurinha carimbada Mirror Mirror. Sendo que essa última todo mundo sabe que eles tocam no show, todo mundo sabe que eles fecham o show com ela, todo mundo sabe que ela é obrigatória. Mas os metaleirozinhos lá ficavam gritando Mirror Mirror!! Mirror Mirror!! Bem, o seguro morreu de velho... Ah! Também rolou o Olê-olê-olê-olêêêêê Blindê Blindê! Muito tosco!
Em suma, foi um show legal, mas muito curto! Apenas uma hora e 35 minutos. Tive uma sensação de que faltaram muitas músicas, ao contrário do show de 2002. Uma coisa que não se pode negar é o fato de eles, principalmente o Hansi, serem muito carismáticos. Em todos os intervalos das músicas, sempre rolava uma "conversa" com a platéia. Muito diferente de um certo Sr. Buarque de uns posts atrás... Ah sim! Já ia esquecendo... o baterista novo, aquele que tem um rabo de rato no lugar da barba, é muito bom... Parafraseando Baby Sauro, "não é o Thomen", mas é muito bom!
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